NÓS

Chapter 37: Capítulo 36



Chapter 37: Capítulo 36

Era terça-feira, hoje infelizmente iria voltar a minha rotina de ir para o colégio, como já tinha faltado

ontem hoje infelizmente eu teria quer ir mesmo querendo ficar deitada pra sempre. Please check at N/ôvel(D)rama.Org.

— Tudo bem? — Diego apareceu na porta me assustando, não tinha escutado ele entrar no quarto.

— Só enjoo — apertei a descarga.

— Está fazendo o que acordada tão cedo? — encostou-se no batente da porta.

— Vou para o colégio — joguei uma água no rosto, o secando logo em seguida.

— Quer que eu te leve? Tenho umas coisas para resolver, é caminho — assenti.

— Vou só tomar um banho rapidinho.

Diego saiu fechando a porta e eu tomei um banho frio pra vê se passava um pouco da tontura e do

enjoo. Sai escovando os dentes e secando meu cabelo na toalha. Vesti meu uniforme rapidamente e

peguei minha mochila antes de sair do quarto.

Diego estava na sala apoiado no balcão apenas de calça jeans e confesso que babei um pouco

naquele abdômen trancado mas tratei de desviar o olhar quando ele olhou pra mim.

Fiz a louca.

O esperei colocar uma blusa para nós partimos. O colégio ficava mais distante da casa de Diego do

que da minha e com o trânsito demorou um pouco mais. Porém agradeci mentalmente por não ter que

pegar ônibus então poderia ter o engarrafamento que fosse que eu estava muito bem.

Diego me deixou na porta do colégio e antes de sair do carro agradeci o mesmo pela carona. Desde o

domingo eu não falava muito com o pessoal, depois do que aconteceu com Gabriel eu não fiquei muito

ativa nas redes sociais e nem queria.

Ainda estava muito magoada.

Respirei fundo antes de entrar no colégio, não sabia se alguém tinha visto o meu estado no sábado,

se alguém sabia de alguma coisa e eu rezava para que não.

Queria meu nome longe da boca desse povo.

Cheguei por trás da Lya a envolvendo num abraço e a mesma se assustou me fazendo ri.

— Sua piranha cachorra — retribuiu o abraço — Onde você se meteu sábado? E porque não atendeu

minhas ligações?

— É Manu, tu sumiu — Pedro disse segurando sua mochila num ombro só.

— É..que..tive que ajudar Gabriel numa parada — menti — Meu telefone tá com problema, amiga.

A mentira tinha colado e graças a deus ninguém me fez nenhuma pergunta sobre o porque de eu ter

faltado ontem. Sou boa na mentira só quando não é sobre pressão.

Fiquei sabendo de várias coisas que tinham acontecido na minha ausência e o que mais me espantou

foi saber que Pedro e Lya tinham ficado.

Nem acreditava que eu tinha perdido isso.

— Começou — Lya bufou rolando os olhos.

— Prevejo um namoro — rimos.

— Ela não me quer — Pedro fez beicinho.

Ficamos zoando eles até o primeiro sinal bater e nós irmos para a aula, a primeira seria de

Matemática eu prestei o máximo de atenção possível.

...

As aulas passaram bem rápido, agradeci a Deus quando a famosa hora da saída chegou. Não fiquei

na escola com o pessoal, fui embora assim que o sinal bateu e fomos liberados.

Não estava com nenhum clima para ficar ali.

Peguei o primeiro ônibus que parou no ponto e nem me importei se estava cheio ou não, só queria

chegar na casa de Diego logo. Fui o caminho inteiro escutando música no fone e tive que descer um

pouco antes porque o ônibus mudaria a rota.

E eu só descobri isso na mais que metade do caminho.

Fui beirando a pista pela calçada dos apartamentos, uma coisa que tinha aqui era apartamento,

chegava ser bizarro a quantidade. Já quase chegando perto do prédio de Diego eu senti como se

alguém tivesse me perseguindo, tinha um homem atrás com um boné preto enterrado na cabeça que

tinha descido junto comigo no ônibus.

Na hora eu não tinha dado importância mas depois de um tempo caminhando eu tinha percebido que

ele não saia de trás de mim e estava sempre de cabeça baixa. Apertei meus passos e logo cheguei no

prédio, o homem passou direto e eu me achei louca por achar que ele estava me perseguindo, era só

a mesma direção e nada mais que isso.

Rezava para que Diego estivesse em casa, eu não tinha as chaves e estava morrendo de vontade de

fazer xixi.

Prestes acometer o mico de mijar nas calças.

Toquei a companhia e depois de um tempo o mesmo abriu com um olhar meio assustado.

— Que? Viu um fantasma? — rolei os olhos — Sai da minha frente que eu tô quase mijando nas

calças.

Corri para o banheiro do quarto de hóspedes e rolei os olhos enquanto fazia xixi, a sensação de se

aliviar após passar nervoso segurando era a melhor.

Sem comparação.

— Mais um pouquinho eu m..— meu coração saltou pela boca quando eu olhei pra frente e vi um

homem de costas usando um terno.

Era impossível não o reconhecer e só podia ser brincadeira, o que ele estava fazendo aqui?

— Pai?


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