Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária!

Capítulo 72



Capítulo 72

Capítulo 72

Inês tremia de raiva: “Você não viu que ele se machucou? Noe, ele também é seu filho

“O que é isso? Achou que poderia escapar impune? Agora quer falar de parentesco?” – Noe riu friamente e afastou Inês com um empurrão. Amado, sozinho, ergueu a cabeça para olhar para o pai, e a decepção em seus olhos era tão evidente que fez o coração de Noe tremer.

O garotinho não disse uma palavra sequer, nem tinha a intenção de se explicar. Era teimoso como um lutador.

Noe semicerrava seus belos olhos, mas não havia nenhum sentimento de afeto neles. Ele disse: “Você admite que errou?”

“Admitir o quê?”

Inês se levantou do chão e lançou–se novamente em direção a ele, bloqueando a vista de Noe com seu corpo: “Ele só tem cinco anos! Noe, mesmo que você me odeie, vocé não pode incluir a criança nisso! Ele só tem cinco anos, o que ele poderia ter feito?”

“Com cinco anos, ele já olha para mim com aquele olhar!” – Noe gritou: “Você sabe o quanto me irrita chegar em casa todos os dias e ver aqueles olhos dele! Com cinco anos ele já sabe como ser sarcástico e desobediente. Inês, afinal, o que mais seu bom filho sabe fazer?!”

Amado se encolheu e depois olhou para Noe, que sorriu cruelmente: “Viu? É esse tipo de olhar. Um filhote de lobo, um maldito lobo de olhos brancos!”

Inês olhou para trás e acariciou suavemente o rosto de Amado, consolando–o em voz baixa: *Não tenha medo, Amado. Mamãe está aqui.”

Somente depois disso Amado fechou lentamente os olhos, lágrimas escorrendo por suas bochechas. Content is © 2024 NôvelDrama.Org.

Inês olhou para as bolhas de água abertas no braço de Amado com tristeza. Se não fossem tratadas a tempo, deixariam cicatrizes. Então, ela se levantou e, sem se importar com mais nada, perguntou a Noe: “Onde está aquele médico que estava aqui?”

“Ele é meu médico particular, você acha que tem o direito de mandar nele?”

Noe apontou para Amado: “Faça ele pedir desculpas primeiro!”

“Desculpas?”

Inês recuou duas vezes, com lágrimas nos olhos, e repetiu duas vezes: “Está bem.”

Ela sorriu com olhos vermelhos para Clara e disse: “Noe, você quer um pedido de desculpas, certo? Então eu peço! Amado é pequeno, como sua mãe, eu peço desculpas a você! Senhorita, me desculpe por tê–la machucado, por favor, tenha compaixão e não leve em consideração!”

Abatida e humilhada, Inés terminou de pedir desculpas e então virou–se para Noe: “É isso que você quer, como ha cinco anos, que eu me ajoelhe e bata a cabeça no chão para ela?”

Noe sentiu uma pontada no coração ao olhar para Inês, e seus dedos começaram a tremer levemente.

Por alguma razão, sentiu como se algo tivesse escorrido por entre seus dedos sem que ele pudesse segurar, e simplesmente escapado ao seu lado.

Inês subiu as escadas com Amado nos braços, deixando Clara e Noe ali na sala de estar.

O menino foi levantado por Inês, descansando a cabeça em seu ombro enquanto subia as escadas, e naquele momento, ele olhou para Noe e Clara, cem vezes mais ferozmente do que

antes.

Seu olhar naquele momento era tão semelhante ao olhar furioso de Noe que, no final, a expressão de ódio entre pai e filho era exatamente a mesma.

Noe observou a silhueta de Inês subindo as escadas sem dizer uma palavra e, depois de um longo tempo, baixou a voz e disse a Clara: “Vá embora“.

“Sr. Serpa…” – Clara, cobrindo a queimadura em sua mão, chorou com uma expressão del pena: “Sr. Serpa, eu… está doendo…”

“Eu disse para ir embora, você não entende?” – A expressão fria de Noe não mostrava nenhuma pena, e em um instante chamou os empregados, que levaram Clara embora enquanto ela lutava desesperadamente: “O que vocês estão fazendo! Me soltem! Senhor Serpa, Senhor Serpa!!”

A porta da mansão se fechou diante dela, cortando toda esperança.


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