Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária!

Capítulo 21



Capítulo 21

Capítulo 21

“Inês, eu nunca imaginei que você fosse tão baixa!”

Noe parecia estar possesso de raiva, ao agarrar Inês e jogá–la contra a parede do banheiro

feminino, respirando pesadamente, seus olhos refletindo verdadeiras tempestades de sangue e fúria ele estava furioso.

“Você me convida para beber, sem pensar que eu poderia me incomodar?”

Inês sorriu com os olhos quase fechados: “Você não queria presenciar minha vergonha, não é mesmo? Como se sente por não ter conseguido, frustrado?”

Noe a prensou contra a parede, aproximando–se, e com aqueles olhos ardentes, a observou por um bom tempo, até que selou seus lábios com um beijo ardente.

Inês resistiu com todas as suas forças, e nesse instante, alguém entrou no banheiro. Noe soltou uma risada abafada: “Grite, pode gritar! Deixe que todos aqui fora vejam!”

Canalha!

Inês olhou para Noe com fúria, seus olhos também se tingiram de vermelho: “Por que você está fazendo isso comigo?

Noe manteve–se calado, e então a beijou outra vez, com mais intensidade. Ela tinha um sabor surpreendentemente doce. Quando ela era sua esposa, cinco anos atrás, dormir com ela era uma

rotina, e mesmo que ele não tivesse afeição por essa mulher, ela possuía um corpo atraente, então Noe nunca achou Inês monótona…

Mas ele jamais imaginou que ela engravidaria e tivesse um filho seu.

A memória o invadiu, e de repente ele foi tomado por uma dúvida.

Será que Inês estava grávida quando Acelina faleceu, cinco anos atrás?

Mas ela nunca mencionou, então ele ignorava. A agrediu diante do túmulo de Acelina e a enviou para a prisão, fazendo–a perder a razão…

Noe estremeceu. O fato da criança ter sobrevivido… realmente, era um milagre.

Naquele momento, provavelmente Inês nem desejava mais viver, grávida e presa. Que desespero ela deve ter sentido?

Inês o empurrou com força, o grupo já havia se dispersado, e ninguém percebeu que havia duas pessoas trancadas na última cabine do banheiro feminino. Seus olhos estavam marejados e, soluçando, ela disse a Noe: “Por que você está fazendo isso comigo?”

Por que você me trata como se fosse um brinquedo, aproximando–se quando tem vontade e me desprezando quando perde o interesse?

Noe, não foi suficiente o quanto você me feriu há cinco anos?

Capitulo 21

Eu já sofri tanto, por que ainda não consigo me livrar de você?

Noe ficou em silêncio, apenas as pupilas dilatadas, percebendo a dor que ela sentia.Content is © by NôvelDrama.Org.

Inês o afastou, tremendo, ajeitou suas roupas e esfregou os lábios com força – o batom Já havia se esvaldo durante o beijo forçado, mas ao esfregar com a mão, surgia um novo vermelho.

Noe sentiu que devia estar enlouquecido, certamente embriagado. Por que, depois de cinco anos, ao ver Inês de novo, ele começou a desejar por ela novamente?

Inês cobriu o rosto e deixou o banheiro, e ele achou ter ouvido o choro abafado dela enquanto ela se afastava. Noe ficou sozinho no banheiro feminino por um longo período, antes de sair com uma expressão sombria.

Mal tinha saído, quando um grupo de mulheres entrou.

“Caramba, isso aqui é o banheiro feminino, certo?”

As mulheres embriagadas se viraram para conferir a placa, e então olharam para ele saindo:

“Nossa, que homem gato, mas por que ele estava no banheiro feminino?”

“Deixa para lá, deve ser algum pervertido…”

“Aff, não dá para acreditar, um cara tão bonito, mas gosta de se espreitar no banheiro feminino…”

O grupo de mulheres lançou mais uma olhada para ele, mas não se atreveram a elevar a voz por causa da sua aura misteriosa e imponente.

Quando Inês retornou, Eloi ja estava lá, parecendo aguardá–la há bastante tempo. Ao vê–la. ele a abraçou e sorriu, com movimentos tão fluidos quanto os de um amor de longa data. Noe, que chegou atrasado, observou a cena sem expressar reação, embora seus olhos se estreitassem um pouco.

O que estava acontecendo? Ao ver algo que considerava seu sendo tocado por outro, não conseguia segurar sua irritação.

Noe conseguiu controlar a inquietação em seu coração e, ao retornar, parecia o mesmo de sempre. Enquanto isso, Elói já estava rindo, apoiado no ombro de Inês. Ele estava com a encantadora dama em seus braços e um sorriso contagiante.

Elói se inclinou e sussurrou no ouvido de Inês, perguntando seu nome entre risos: “Você e Noe têm um laço especial, não têm?”

Inês se assustou. Como ele percebeu? Porém, ela negou, e quase de imediato, seu rosto se iluminou com um sorriso: “Imagina, por que o Senhor Kairós pensaria isso?”

Eloi, com o braço ao redor dela, argumentou: “Porque eu vi você saindo e, logo depois, Noe também saiu…”

Que aculdadel Parece que não há tolos aqui. Acompanhando Noe, era natural que

suspeitassem de algo entre eles, especialmente depois que foram ao banheiro um após o outro…

Não surpreende que Elói estivesse desconfiado.

Inês ficou em silêncio, apenas desviou o olhar e, após uma longa pausa, falou: ‘Senhor Kairós. você realmente quer saber quem sou eu?”

Eloi, intrigado com a expressão intensa dela, respondeu surpreso: “Hmm… O que aconteceu?”

Inés sorriu. Era um sorriso que iluminava tudo ao seu redor.

Cinco anos atrás, a musa dos sonhos dos homens de Cidade Nova era ela, com seus olhos radiantes e a aura de orgulho e distinção. Cinco anos mais tarde, essa joia preciosa desceu ao mundo comum, tornando–se um tormento no coração de todos os homens!

Inës se aproximou do ouvido dele, com um tom tão intimo quanto o de amantes, e disse: “Senhor Kairos… Me chamo Inês.”

Em Cidade Nova, a herdeira da familia Guedes!


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