Aurora Dourada: Retorno By Ricardo Almeida

Capítulo 325

Isabella mal ouviu e já se levantou apressada em direção à saída, “O q

“Deve ter sido um choque.”

Choque???

Imediatamente, Isabella suspeitou de algo, “A família Silva esteve no hospital?”

“A enfermeira falou que antes de a senhora adoecer viu os três saírem do quarto.”

Ou seja, é bem possível que a senhora tenha adoecido por causa da família Silva.

Se isso fosse verdade, ela não os deixaria em paz!

Isabella correu para o Hospital Ventoso e viu que os sinais vitais de Dona Eloá estavam caindo rapidamente.

Além de Mário Lopes, havia dois diretores e uma enfermeira no quarto, todos discutindo como salvar a senhora.

“Decidir se fazemos a cirurgia é com você,” Mário olhou para Isabella.

Embora a condição física da senhora já estivesse frágil demais para uma cirurgia, sem ela, a morte era certa!

Com dedos ágeis, Isabella tocou o pulso da senhora e pediu, “Me dê o estojo de agulhas.” A situação ainda não era tão grave para uma cirurgia.

Mário entregou o estojo a ela.

Isabella desdobrou agilmente o estojo com uma das mãos, escolheu algumas agulhas finas e começou a inseri-las nos pontos de acupuntura da idosa.

A enfermeira ao lado ficou assustada: “O que essa garota está fazendo? Ela se atreve

fazer isso na frente de dois diretores e do Dr. Mário ?”

“Mário, ela está…”

“Confie nela!” Mário sabia que Isabella tinha um plano e ele estava certo. Após várias agulhas serem inseridas, a senhora cuspiu um coágulo de sangue.

“Vó,” Isabella se inclinou e chamou suavemente, “a senhora me ouve?”

A enfermeira assistia espantada à transformação, lembrando-se que, quando começou o estágio no Hospital Ventoso, ouviu falar de uma estudante de medicina muito habilidosa que tinha operado com Mário…

Não podia ser a mesma menina que estava ali, podia?

09:13

Tão jovem e já tão capaz…

Dona Eloá ouviu a voz familiar e tentou abrir os olhos, instintivamente querendo segurar a mão de Isabella.

Isabella rapidamente segurou sua mão e disse, “Vó, a senhora acordou?”

“Eu sinto muito…” Eloá estava emocionada, “não consegui proteger o presente que você me deu…”

O que ela queria dizer com isso???

“O presente…” Eloá tossiu e seus olhos se encheram de lágrimas, “desapareceu…” Percebendo que isso havia abalada a avó, Isabella tentou acalmá-la: “Não se preocupe, são apenas bens materiais, se você gostar, compro mais”.

“Não, não…” A voz de Eloá tinha um tom de tristeza, “Provavelmente foi levado por

eles…”

Mesmo que comprasse outro, eles o levariam de novo!

“Tente não se agitar,” Isabella disse suavemente, “A senhora está muito fraca agora, feche os olhos e durma um pouco, quando acordar, o presente estará de volta.”

Eloá sabia que Isabella tinha a capacidade de restaurá-lo suas habilidades eram especialmente treinadas, não se tratava apenas de lidar com pessoas comuns, mesmo assassinos não eram problema…

Mas Eloá não queria causar transtorno, “Não precisa, não vá atrás deles…”

Enquanto falava, ela cuspiu mais sangue, assustando a enfermeira ao lado que cobriu a boca com as mãos instintivamente.© 2024 Nôv/el/Dram/a.Org.